Ministério Público instaura procedimento administrativo sobre tombamento do Colégio Bartolomeu Mitre

Atendendo solicitação do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular – CDHMP, o promotor Luis Marcelo Mafra Bernardes da Silva determinou a instauração de procedimento administrativo para averiguar o pedido de tombamento do Colégio Bartolomeu Mitre, a primeira unidade escolar de Foz do Iguaçu.

O pedido foi protocolado junto à prefeitura pelo CDHMP em 19 de fevereiro de 2019, atendendo à lei de agosto de 2016 sobre a importância histórica e cultural da edificação como legado para Foz. Após tramitar por diversos departamentos públicos, o requerimento foi destinado ao Prefeito Chico Brasileiro, que por sua vez encaminhou o pedido para a Fundação Cultural, em março de 2020.

“Desde então não consta mais nenhuma movimentação do pedido, uma espera de 14 meses”, informa o presidente do CDHMP, Aluízio Palmar.

O Ministério Público quer averiguar as informações do CDHMP sobre a demora no atendimento quanto ao tombamento do Colégio Bartolomeu Mitre e também quanto à promoção de obras que estariam descaracterizando a arquitetura original. O procedimento terá como objetivo “evitar possíveis danos ao patrimônio considerando o interesse público que envolve a causa”, destaca o documento do MP.

Por fim, o promotor solicita informações ao Poder Público Municipal sobre a tramitação do requerimento de tombamento do colégio, oferecendo 15 dias de prazo para respostas sobre o assunto.

Estivemos reunidos no Centro direitos humanos e memória popular de Foz do Iguaçu neste final da tarde de quinta feira  com desembargador do tribunal de justiça Fernando Prazeres Presidente da comissão de conflitos fundiários e companheiros Nildemar , Dilce e Luci do mst , clovis e Osmarina do cimi , Vilson sindicato dos trabalhadores na hotelaria , Tâmara sinteoeste e Ronaldo e Maria associação de moradores do bubas, David sindijus dialogando sobre conflitos fundiários na região