Depoimento de Lígia Jobim

Aluízio Palmar e Lígia Jobim

O Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, o Comitê Memória Verdade e Justiça do Oeste do Paraná e o Grupo de Pesquisa Estado e Poder, colheram na tarde de ontem, um depoimento de grande importância histórica. Durante mais de duas horas de gravação, a editora Lígia Jobim, filha do diplomata José Jobim, denunciou corrupção no período da ditadura e disse que seu pai foi assassinado por ter revelado superfaturamento na construção da Hidrelétrica de Itaipu.

José Jobim, ex-embaixador, foi sequestrado em frente à sua casa em 22 de março de 1979. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado em Itanhangá, bairro da Zona Oeste do Rio. O depoimento ocorreu na sede do CDHMP, 14/04/2016 e foi articulado pelo jornalista Aluízio Palmar, ex-presidente do CDHMP e membro do Comitê Memória Verdade e Justiça do Oeste do Paraná.